SLIDES - EEMAS

terça-feira, 15 de julho de 2014

RADIO EEMAS – PROGRAMA CONTE ATÉ 10 NAS ESCOLAS. PAZ. ESSA É A ATITUDE.”


Locutor: Adalberto Brilhante

Boa tarde ouvintes da Rádio EEMAS. São exatamente em Campo Redondo 13 horas e 30 minutos. Hoje iniciaremos o primeiro programa da Série Educativa “conte até 10” nas escolas. Trata-se de uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público, do Conselho Nacional da Justiça, do Ministério da Justiça e do ENASP (Conselho Nacional de Justiça e Segurança Pública).
Nesta programação iremos fazer uma breve apresentação da cartilha CONTE ATÉ 10. Este programa é uma realização da Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza situada a Rua Pedro Cândido Sobrinho, 38 centro Campo Redondo estado do Rio Grande do Norte.
A gestora da Escola Francisca Monica da Silva Araújo irá esclarecer ao público ouvinte a cerca do enfrentamento da violência no país e as possibilidades da intervenção do professor enquanto formador de opinião. Está presente ainda, a vice-diretora Simone Soares, as coordenadoras: Edenilda Martins de Araújo Campelo; Francisca Reinaldo de Pontes; Maria Cristiana dos Santos e a repórter Suzana de Medeiros Silva Antunes.

Jingle
Locutor: Adalberto Brilhante

De volta a nossa programação chegou a Hora da noticia com o professor George Araújo e Paulo Noruélio.

SPOT: Rádio EMMAS

George Araújo: 

Boa tarde ouvintes da Rádio EEMAS a notícia em enfoque hoje é a divulgação da Cartilha Conte até 10.

JINGLE: 

GEORGE ARAÚJO

No Brasil, todos os anos, milhares de pessoas são vítimas de assassinatos por impulso ou por motivos banais, em situações como brigas na vizinhança, nas escolas, em bares, shows, em eventos públicos, no trânsito, no ambiente doméstico etc.

NORUÉLIO 
Segundo dados o Brasil ocupa a primeira posição mundial em homicídios, em termos absolutos. Em 2010, cerca de 49 mil pessoas foram assassinadas. A pesquisa aponta, ainda, que estas mortes estão fortemente concentradas em jovens do sexo masculino.

GEORGE ARAÚJO

Pensando em mudar esse trágico quadro e reverter a situação da violência no Brasil, a Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) criaram a campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude.”

NORUÉLIO 

Por ser a escola espaço de construção do conhecimento e de formação de pessoas, bem como pelo fato de estar a violência muito presente no ambiente escolar, em ações de grupos rivais, em casos de depredação do patrimônio, de bullying, de constrangimento físico de professores ou entre alunos, o projeto pedagógico “Conte até 10 nas escolas, será desenvolvido ao longo do ano letivo, visando a prevenção e ao enfrentamento da violência escolar, trata-se de desdobramento da campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude.

GEORGE ARAÚJO

Para isso os educadores podem utilizar em sala de aula:
• Sugestões de roteiros de aula.
• Game Conte até 10 no Facebook, internet e celulares.
• Textos de apoio (ao final de cada capítulo há a indicação de, pelo menos, um texto ou uma cartilha de apoio de instituições parceiras para ajudar no aprofundamento do tema).
• Jingles.
• Comerciais de TV.
• Cartazes.
• Site.
NORUÉLIO 

A escola, como espaço democrático de discussão e de disseminação de conhecimento, é capaz de provocar mudanças de comportamento nos sujeitos. Diante disso, ela exerce papel undamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude.”, que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto número de mortes ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da violência.

GEORGE ARAÚJO

Nas ações propostas foram privilegiados os preceitos pedagógicos que articulam os conhecimentos e a agregação de valores éticos, projetando situações de ensino-aprendizagem que permitam o desenvolvimento de competências e habilidades, amparadas nos quatro pilares da educação para o terceiro milênio defendidos pela Unesco: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.
• Aprender a conhecer: adquirir os instrumentos da compreensão.
• Aprender a fazer: aplicar os conhecimentos na prática.
• Aprender a ser: desenvolver o indivíduo em sua totalidade. 
• Aprender a conviver: participar e cooperar com os outros, aceitando as diferenças.

NORUÉLIO 

Por isso a necessidade a Educomunicação como área do conhecimento que busca pensar, pesquisar e trabalhar a educação formal, informal e não formal a partir de ecossistemas comunicativos, construindo uma nova área de conhecimento). O que se pretende é que as informações que serão trabalhadas sejam vistas não como verdades absolutas, mas que os estudantes tenham condições de fazer uma releitura do que for apresentado, bem como posicionar-se de forma crítica sobre os temas tratados.
Portanto para a realização das atividades, sugere-se que os professores incentivem os estudantes a produzir comunicação no seu conceito mais amplo, de modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado, de forma crítica e que retornem a sua opinião em forma de produtos.

JINGLE

Locutor: Adalberto Brilhante

Convidamos a gestora da Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza Francisca Mônica da Silva Araújo para apresentar seus esclarecimentos.


GESTORA: Francisca Mônica da Silva Araújo

Caro professor,

Você é o grande formador do adolescente e do jovem. 
A escola é mais do que um local de ensino formal: é um espaço de convivência e formação cidadã, onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres. No ensino médio, em especial, fase de preparação para a vida adulta, o estudante amadurece sua capacidade de reflexão crítica para diversas decisões da vida, indispensável para a tomada de decisões que a sociedade, futuramente, vai exigir.
Nesse contexto, o alto índice de violência no país é tema que atinge a todos e pede providências urgentes. A escolha pela vida e pela paz social é uma dessas decisões importantes, pois impacta diretamente o ambiente do estudante: a sala de aula, a sua família e a comunidade. O respeito à vida humana é uma atitude essencial para o convívio em sociedade. 
Adolescentes, hoje, jovens e adultos, amanhã. Todos eles só têm a crescer nessa discussão sobre o valor da vida, adotando as seguintes ações:
• aprofundando a compreensão sobre o crime de homicídio e as consequências da morte;
• debatendo e definindo regras e estratégias para a prevenção da violência nas escolas e na sociedade.
Este desafio é de todos nós!
E para lhe dar suporte nessa importante missão, é que este material foi construído. São propostas de planos de aula destinados a nortear, facilitar, valorizar e incentivar os trabalhos escolares sobre o tema da violência e das suas muitas facetas, dentro da sala de aula.
A iniciativa surge no contexto da Campanha “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude.”, organizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, como ação vinculada à Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública – ENASP, e que contou com a parceria do Conselho Nacional de Justiça e Ministério da Justiça, além do apoio dos Ministérios Públicos da União e dos Estados.

JINGLE

A ESCOLA PERGUNTA E VOCE RESPONDE

Locutor:
Diretamente da sala multidisciplinar a repórter Suzana Antunes encontra-se com os educadores da Escola Estadual Profª Maria Arioene de Souza que estão ouvindo nosso programa e desejam fazer algumas perguntas. 
É com você Suzana Antunes.

Suzana Antunes:
Boa Tarde Adalberto Brilhante e todos os ouvintes da Rádio EEMAS estamos aqui com os professores da Escola que desejam fazer alguns questionamentos.
Vamos começar com a professora Marta Araújo?

Marta Araújo:
1. Como os conhecimento da cartilha deve ser materializados na prática educativa?

Locutor:
Direciono a resposta para a Senhora Edenilda Martins.

Edenilda Martins responde:
A Educomunicação é uma área do conhecimento que busca pensar, pesquisar e trabalhar a educação formal, informal e não formal a partir de ecossistemas comunicativos. Ainda, dentro dos conceitos de Educomunicação, o que se pretende é que as informações que serão trabalhadas sejam vistas não como verdades absolutas, mas que os estudantes tenham condições de fazer uma releitura do que for apresentado, bem como posicionar-se de forma crítica sobre os temas tratados.
Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema, sugere-se que os professores incentivem os estudantes a produzir comunicação no seu conceito mais amplo, de modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado, de forma crítica e que retornem a sua opinião em forma de produtos.
Espera-se que, a partir da discussão sobre o tema violência em suas diversas faces, os estudantes alcancem um nível de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenções possíveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos, dentro e fora da escola.

Locutor:
Pode prosseguir.

Suzana Antunes:
Qual a sua indagação professora Rita Luziete?

Rita Luziete:
Quais os objetivos do Projeto Didático da Cartilha Conte até 10?

Locutor 
Muito bem ouvintes da Rádio EEMAS eu repasso esse questionamento a coordenadora Cristiana Santos. 

Cristiana Santos:
Cumprimento ouvintes da Radio EMMAS quanto os objetivos do Projeto Didático da Cartilha Conte até 10 destaco:

• Promover a reflexão sobre a violência, em especial a juvenil. 
• Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequências sociais e penais de um crime de homicídio. 
• Fomentar atitudes de paz, respeito aos direitos humanos e consciência frente a situações de pressão ou frustração. 
• Fornecer materiais de embasamento para a discussão sobre temas correlatos ao homicídio como bullying, discriminação, funcionamento do sistema de Justiça, entre outros.
• desenvolver a capacidade crítica. 
• discutir sobre homicídio e violência como temas interdisciplinares.

Locutor: 
De volta a Escola Arioene continuamos com a nossa reporte.
Suzana Antunes: 
Aqui estamos com a professora Maria Betânia e tem três perguntas a fazer.
Maria Betânia

Boa tarde. Eu gostaria de saber Quem é o público alvo? Como ocorrerá a operacionalização nos estudos? Como os conteúdos serão aplicados na sala de aula?

Locutor: 
Direciono estas indagações a coordenadora Francisca Reinaldo.
Francisca Reinaldo
Boa tarde vou responder seus questionamentos por partes:
1º O público alvo são os estudantes das escolas de Ensino Médio. 
2º A operacionalização dos estudos ocorrerá em quatro fases: distribuição de material, aplicação do conteúdo em sala de aula, culminância, e avaliação dos trabalhos.
3º Quanto as formas com que os conteúdos serão aplicados na sala de aula. Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de aula ou em outro ambiente.
O conteúdo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada um em uma aula ou em várias aulas, a depender da avaliação do professor. Também é possível que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma “Semana de Conscientização pela Paz”, ou até mesmo ao longo dos três anos do ensino médio. À medida que o conteúdo for aplicado em sala de aula, seguramente o retorno será percebido pela sociedade. Com o retorno das avaliações e produtos o projeto poderá ser aperfeiçoado a fim de ser cada vez mais efetivo.

Locutor: 
E aí Suzana Antunes?

Suzana Antunes 
Pois é Adalberto Brilhantes finalizando com a participação da professora 
Sanzia Almeida que vai fazer a seguinte pergunta:

Sanzia Almeida: 
Boa Tarde quero saber quais os temas a serem trabalhados na Cartilha Conte até 10?

Suzana Antunes:
É com vocês no stúdio.

Locutor:
Para responder a essa ultima questão convido a vice-gestora Rejane Simone para responder.

Rejane Simone:
Boa tarde, Os temas a serem trabalhados tem como eixos temáticos:

I. Vida e morte. Valorização da vida. 
II. Direitos e deveres dos adolescentes. O ato infracional, o homicídio e o Tribunal do Júri.
III. Violência nas escolas e bullying.
IV. Enfrentamento da violência nas escolas. Propostas para uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos. 

Locutor:

A Cultura de Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes. Cada um de nós pode ser um construtor da Paz.
Cada um de nós pode influenciar com sua maneira de agir, o grupo de pessoas que nos cercam a serem construtoras da Paz.
A vida exige de nós muitas escolhas. Você pode incluir, entre suas escolhas fundamentais, ser um Construtor da Paz. Ao fazer esta opção, você estará dando a sua vida e a seus relacionamentos mais qualidade e estará construindo uma sociedade mais saudável, em que os valores de não-violência predominem. Nossa mudança interior e a responsabilidade de cada um de nós por essa mudança é o caminho para uma Cultura de Paz verdadeira e duradoura.
Agradecimentos. 

Marta Araújo:

1. Cumprimento as todos os ouvintes da Rádio EEMAS e os pessoal que estar tratando de um tema tão importante na sociedade. Estou ansiosa saber como os conhecimentos da cartilha deve ser materializados na prática educativa?

Rita Luziete:

2. Boa tarde. Como educadora estou interessada em saber quais os objetivos do Projeto Didático da Cartilha Conte até 10?

Maria Betânia

3. Boa tarde. Diante dos desafios que enfrentamos na sociedade desejo fazer três perguntas: Quem é o público alvo da cartilha? Como ocorrerá a operacionalização nos estudos? Como os conteúdos serão aplicados na sala de aula?

Sanzia Almeida


4. Boa Tarde estou curiosa para saber quais os temas a serem trabalhados na Cartilha Conte até 10?

Su
S

Suzana Antunes:

É com vocês no stúdio.

Locutor:
Para responder a essa ultima questão convido a vice-gestora Rejane Simone para responder.

Rejane Simone:
Boa tarde, Os temas a serem trabalhados tem como eixos temáticos:

I. Vida e morte. Valorização da vida. 
II. Direitos e deveres dos adolescentes. O ato infracional, o homicídio e o Tribunal do Júri.
III. Violência nas escolas e bullying.
IV. Enfrentamento da violência nas escolas. Propostas para uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos. 

Locutor:

A Cultura de Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes. Cada um de nós pode ser um construtor da Paz.

Cada um de nós pode influenciar com sua maneira de agir, o grupo de pessoas que nos cercam a serem construtoras da Paz.

A vida exige de nós muitas escolhas. Você pode incluir, entre suas escolhas fundamentais, ser um Construtor da Paz. Ao fazer esta opção, você estará dando a sua vida e a seus relacionamentos mais qualidade e estará construindo uma sociedade mais saudável, em que os valores de não-violência predominem. Nossa mudança interior e a responsabilidade de cada um de nós por essa mudança é o caminho para uma Cultura de Paz verdadeira e duradoura.

Agradecimentos.