SLIDES - EEMAS

sábado, 7 de setembro de 2013

7 de Setembro Dia da Independência do Brasil

Crônica : Caminhada Cívica: Vem pra Rua, Campo Redondo



Nunca na história deste país , chamado Brasil, se ouviu falar tanto em greve, manifestações, atos públicos como nestes últimos anos. Isso fruto de uma conquista marcada pela luta de homens e mulheres que deram um grito de independência, um grito de liberdade para poder expressar suas ideais, seus pensamentos, suas angústias, e ao mesmo tempo reivindicar seus direitos garantidos pela Constituição Federal do Brasil. Quem não se lembra dos jovens de caras pintadas de verde e amarelo que pediam pelas Diretas já e o Impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo e recentemente o “Brasil acordou”.

Neste sábado, dia 7 de setembro de 2013, nós, brasileiros e brasileiras comemoramos mais uma vez a Independência do Brasil, que completa os 191 anos de liberdade do jugo opressor de Portugal. Mas esta data representa também a liberdade conquistada pelos negros, quando tiveram sua Lei Áurea aprovada, quando os brasileiros e brasileiras conquistaram o direito de escolher seus representantes do Legislativo e Executivo por meio do voto direto e secreto. Enfim, o grito de liberdade ainda ecoa pelo Brasil afora naqueles que são injustiçados e oprimidos pelas elites que detém o poder econômico e político.

Ontem, em Campo Redondo as Escolas Maria Arioene de Souza e Edna Telma não apenas desfilaram como um ato cívico, mas sobretudo apresentaram a população campo-redondense e Rio Grande do Norte uma prestação de Contas dos serviços, projetos e ações desenvolvidas em prol da melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem. As escolas trouxeram a praça pública de Campo Redondo uma proposta diferente, sem vandalismo, sem violência, sem a hipocrisia de dizer que tudo está perfeito e nem que tudo está mal, mas apontar soluções para o desenvolvimento da Educação pautada no trabalho coletivo.
Portanto, o grito de liberdade ainda existe dentro de cada um de nós, das crianças e adolescentes, que lutam pelo direito ao lazer, a saúde e educação de qualidade; das famílias que não tem um teto para morar, enquanto neste país se constroem palácios com dinheiro da corrupção; dos desempregados, que clamar por oportunidades de trabalho e renda e por fim, o grito ainda ecoa dentro dos marginalizados e excluídos pela burguesia decadente.

Como dizia o ex-presidente Benjamim Franklin: “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança”.

Por George Araújo
Em 7 de setembro de 2013